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Densitometria óssea: Para que serve e quem deve fazer este exame?

Sexta, 29 Abril 2016

Densitometria óssea: Para que serve e quem deve fazer este exame?

A osteoporose é uma doença sistêmica, caracterizada por baixa massa óssea com consequente aumento da fragilidade óssea e da suscetibilidade de fratura.

É a doença óssea mais comum em humanos, atingindo ambos os sexos, com predominância no sexo feminino. A sua prevalência aumenta com a idade, podendo afetar a capacidade de locomoção, reduzindo a expectativa e qualidade de vida nos seus portadores. Esta patologia pode evoluir durante muitos anos sem ocorrer qualquer sintoma, até que de forma súbita ocorra uma fratura.
As fraturas mais comuns na osteoporose são: fratura por compressão vertebral, fratura do punho, da bacia e do fêmur. Elas ocorrem muito mais frequentemente entre as mulheres do que nos homens e o grupo de mulheres de 65 anos ou mais são as mais acometidas na população feminina.
A principal causa das fraturas provocadas pela osteoporose ainda é a idade avançada, mas existem diversos fatores de risco: sexo feminino, histórias prévia e familiar de fratura, tabagismo, baixo peso, ingestão de álcool, uso de glicocorticoides, dentre outros.

A deficiência estrogênica é considerada como o principal fator determinante da perda óssea na mulher na pós-menopausa.

Atualmente, a Densitometria Óssea é o exame utilizado para diagnosticar osteoporose, estimar o risco de fratura e monitorar o tratamento. Está indicado em algumas situações, dentre as quais: mulheres acima de 40 anos na transição da menopausa, homens acima de 50 anos de idade com fatores de risco, pessoas com antecedentes de fratura por fragilidade óssea ou em uso de medicamentos associados à baixa massa óssea ou perda óssea.

Em pacientes com osteoporose pós menopáusica, sem outras causas secundárias conheci-
das da doença, recomenda-se, com o intuito de monitorizar o tratamento medicamentoso, a realização da densitometria óssea com intervalo de um a dois anos entre cada exame.
Uma densidade mineral óssea baixa e uma densidade mineral normal implicam, respectivamente, em risco maior e menor para a ocorrência de uma fratura osteoporótica.
A densitometria óssea é capaz de identificar pacientes em risco para fraturas e acompanhar as variações da massa óssea ao longo do tempo. Até o momento constitui padrão ouro para o diagnóstico e acompanhamento da osteoporose, bem como para avaliação da composição corporal.

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